sexta-feira, 20 de maio de 2011

A CANÇÃO e o PODER (Pe Zézinho)

A CANÇÃO e o PODER
Quando a canção vira indústria, ela vira instrumento de poder. O mundo da canção profana é cheio de políticas e de esquemas de poder. Nem sempre a rádio toca a melhor canção ou os melhores cantores e sim os que servem ao objetivo da gravadora ou das emissoras. Isso explica porque muitos bons cantores não são mais tocados, enquanto que outros que nem cantam direito recebem todo o apoio.  É que interessa à indústria criar música de consumo.  Às vezes, uma mensagem extraordinária, coberta de música bem executada não chega ao povo porque um poder dentro da Igreja prefere tocar outras músicas de menos qualidade, mas da linha daquela rádio ou gravadora. Se a Igreja não buscar qualidade, trairá sua missão de divulgar o evangelho com conteúdo forte. A Igreja não pode fazer este jogo.

A CANÇÃO e o SECTARISMO
Se não tomamos cuidado, acabamos ouvindo apenas as canções do nosso grupo, da nossa linha, dos nossos amigos. Com isso perdemos a riqueza que há na Igreja. Ouve-se tanta coisa, por que não ouvir os outros cantores religiosos, mesmo que não sejam da nossa linha? Sinto ter que dizê-lo, mas mede-se o grau de sectarismo do músico pelo tipo de CDs que tem na sua estante. Se mais de 90% são só de seu grupo, ele não entendeu nem seu grupo, nem sua Igreja e nem sua vocação de músico. Pegou um raio de sol e o ensacou. E não quis mais saber das outras luzes que o sol nos envia.

A CANÇÃO e a VAIDADE
Canção pode ser fruto de humildade ou de vaidade. Depende da espiritualidade do cantor!

Pe. Zezinho, scj (pezscj@uol.com.br)
www.padrezezinhoscj.com - Taubaté-SP

Nenhum comentário: